Apropriando o espaço

Sentir, refletir e se apropriar do espaço é algo comum à nós. A cada momento temos raciocinios que nos fazem entender aquilo que está a nossa volta de forma que consigamos nos relacionar da melhor forma possível com o espaço.

Existem algumas estratégias já estudadas à respeito dessa apropriação do espaço:

Parkour: Busca criar uma rota de locomoção rápida e eficiênte (inclusive na tentativa de superar obstáculos), utilizando habilidades do corpo humano, principalmente.
Deriva: Tem o propósito de criar uma passagem ininterrupta e rápida por variados ambientes. Durante a técnica é preciso tentar reconhecer os efeitos da natureza psicogeográfica (ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas).
Flaneur: A ideia vem das pessoas que andam nas ruas sem rumo ou preocupações e não tem o obejtivo de chegar à um lugar específico, entretando estão atentas aos seus sentidos e por meio deles experimentam o espaço.
Flash Mobs: São aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada pré-definida, geralmente uma dança breve, dispersando tão rapidamente quanto se reuniram.

Ideia de objeto interativo

Inicialmente iremos criar um objeto interativo utilizando circuitos elétricos para que comecemos a entender como elementos mecatrônicos funcionam e possamos antecipar futuros problemas que envolvem essas questões em nossos projetos arquitetônicos.

A minha ideia de objeto interativo são 7 "dados" com 8 faces com uma bolinha dentro que acionará o sensor de movimento que por sua vez ligará o circuito para que possa se escutar o som de uma nota musical em cada dado: dó, ré, mi fá, sol, lá si.

Pensando na interação

A arquitetura atual quase não se "reconhece" sem a interação direta com a eletro-eletrônica. A automação faz parte do cotidiano de uma residência e os exemplos são diversos:

A ideia que antes parecia ficção científica começou a se tornar realidade, principalmente, na década de 1990 onde diversos produtos eram lançados possibilitando a interação entre aparelhos.
A automação residencial, então, tem como maior objetivo integrar iluminação, entreterimento  segurança, comunicação, aquecimento e outras tantas coisas por meio de um sistema inteligente, programável e centralizado. Como consequência, oferece praticidade, segurança e conforto ao usuário.

Com tanta novidade e procura pela automação residencial, o arquiteto precisa estar atento e buscar conhecer essas novas tecnologias para prever na fase de projeto possibilidades tecnológicas que atendam a expectativa do cliente.

A consequência da crítica: Novo diagrama

Na última aula tivemos a oportunidade de treinar nossos olhares e criticar os trabalhos de nossos colegas.

Aprendemos a visualizar formatos, cores, ideias, etc.

Dessa forma, tentei refazer o meu diagrama tentando aproveitar melhor os espaços e os recursos do photoshop.

A ideia que tive inicialmente de alteração não é a final apresentada logo abaixo.

Queria continuar com o alvo, porém fazendo uma graduação de transparências entre os círculos. Entretanto, muita informação ficou acumulada em um mesmo ponto, além de ser difícil identificar o que cada parte significava.

Assim, rearranjei o alvo, deslocando os círculos que auxiliou também na melhor ocupação do espaço e em dois dos círculos, alterei as cores para ficarem avermelhados, da mesma forma como um alvo se apresenta: branco/vermelho. Junto com este arranjo, fiz com que os círculos dos anos mais antigos ficassem mais claros, representando uma distância temporal.

Apliquei efeitos em todos layers, e no fundo escolhi um um efeito de círculo concêntrico que representa a ideia de tempo.

Como no fim, ainda existiam espaços vagos, adicionei as datas referentes a cada etapa da vida da Lais.

Novo diagrama

Primeira alteração com Photoshop

Primeiro diagrama

Treinando a observação

Reproduzir o real em um pedaço de papel não é uma das tarefas mais simples, e exige prática.

Para aqueles que desejam ingressar na profissão de arquiteto, a observação é algo de extrema importância, pois ela nos fornece ferramentas para entender o espaço já construído e suas relações com a sociedade para que futuramente possamos também projetar um espaço produtivo e confortável ao cliente (seja público ou privado).

Dessa maneira, mais alguns croquis foram feitos com o objetivo de treinar a percepção espacial e os traçados. Os locais escolhidos foram dentro da própria Escola de Arquitetura da UFMG.

Corredor que dá acesso aos elevadores 

Escadaria entre o 1º e o 2º andar

Corredor do auditório

A edição de imagens

Com o desenvolvimento da tecnologia, softwares foram surgindo trazendo uma transformação profundo daquilo que conhecemos como real.
Um ótimo exemplo disso é o Photoshop, um editor de imagens bidimensional do tipo raster desenvolvido pela Adobe Systems.
O programa foi lançado em 1990 com o intuito inicial de manipular imagens provenientes de digitalizadores, porém hoje é uma das principais ferramentas para produção de imagens para a web.

O nosso novo trabalho, então, envolve lidar com a ferramenta transformando aquele diagrama que fizemos do colega em algo novo.
A minha ideia foi mexer nas cores, retirar as linhas pretas que estavam no meio do dardo, aumentar a ponta do dardo que estava cortada no final da folha e inserir o rosto da Lais em na bonequinha de médica.

Sem Photoshop

Com Photoshop 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Adobe_Photoshop

Voltando às antigas

Chamado pelo prefeito Juscelino Kubitschek para construção do conjunto arquitetônico da Pampulha, Niemeyer projetou diversos edifícios que hoje fazem parte do patrimônio histórico-cultural brasileiro: A Igreja de São Francisco, a Casa do Baile, o Iate Tenis Clube, o Cassino (hoje o Museu de Arte da Pampulha) e até a própria casa do prefeito.

A concepção utilizada por ele foi influênciada pelos principios de Le Corbusier - caminho livre, plantas livres, fachadas livres, janelas livres e coberturas livres - e com isso, se tornou um exemplo da modernidade arquitetônica presente no início da década de 1940.

Conhecendo mais o Museu de Arte da Pampulha:

O seu interior interpreta de forma criativa os elementos essenciais do Barroco mineiro através da composição de espaços livres e cenográficos, do uso de perspectivas ilusórias nas paredes espelhadas e do jogo de curvas e rampas. Trata-se de uma bem-sucedida combinação entre o rigor da forma e a sofisticação dos revestimentos. Os jardins que circundam o prédio, criados pelo importante paisagista Roberto Burle Marx, têm como característica principal sua composição de formas sinuosas, com grandes blocos ou manchas de cores, construídas com espécies da nossa flora brasileira.

Estudados os croquis e o Museu de Arte da Pampulha, a turma recebeu como trabalho de observar o ambiente da construção e repassar para o papel a percepção de cada aluno.

Fonte: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=fundacaocultura&tax=23386&lang=pt_BR&pg=5520&taxp=0&

À respeito dos croquis

Uma das principais caracterisitcas do croqui é ser um desenho de esboço, algo que não exige muita precisão, refinamento gráfico e até cuidado com sua preservação.
Na maioria das vezes, o croqui é realizado em um tempo muito curto e pretende registrar uma ideia instantânea.
Principalmente na arquitetura, o croqui ganha um espaço importante sendo considerado até uma etapa de projeto, entretanto não possui regras definidas de desenho. Com isso, os materias utilizados também não são predeterminados, cada um escolhe o material que mais se adpta com ele (lápis, carvão, nanquin, papel canson, etc).



Croqui - Moda



Croqui - Arquitetônico

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Croquis

O novo olhar diagramal

É de conhecimento geral a aplicação de gráficos e diagramas de repassar informações de forma visual e objetiva de conhecimentos otidos e estudados anteriormente.

São diversas as versões conhecidas:



Gáfico de colunas





Gráfico de setor ("pizza")





Diagrama





 Entretanto, já existem inovações quando se pensa em visualização de dados. O mapa de Napoleão, por exemplo, feito pelo cartógrafo francês Charles Minard em 1869, é um prodígio de economia visual e profundidade, diz o designer de informação Edward Tufte.

A linha marrom representa o avanço das forças do imperador e a preta, a reitrada. A largura dos fios é proporcional ao número de soldados de seu exército - mais de 400 mil no começo, menos de 17 mil no final. Funciona como mapa e como um gráfico estatístico com múltiplas variáveis, incluindo a temperatura, um fator decisivo para a derrota.

É com esse novo olhar que foi proposto à minha turma a criação de um diagrama/gráfico criativo, que rompe a barreira do óbvio e força tanto nós - criadores - como vocês - leitores -à exercitar a mente em busca da informação.

O tema da nossas abstração foi um colega de classe, transformando algumas informações importantes sobre ele (descobertas por meio de uma conversa informal em própria sala de aula) em conteúdo diagramal.

Minha dupla foi a Laís França. Dentre as histórias de vida dela, aquilo que mais me chamou atenção foi a quantidade de áreas do conhecimento que a Laís já se interrou.

Em 2009, ela começou o curso de Enfermagem, mas largou logo no primeiro ano para em 2010 fazer cursinho pré-vestibular e tentar Medicina. Porém, não foi classificada e com isso decidiu mais uma vez tentar um novo vestibular. No ano de 2011, ainda em cursinho, não sabia qual curso escolher, passando desde Estastística até Engenharia Química. No final, escolheu Arquitetura como opção e neste ano de 2012, iniciou o seu curso na UFMG.

Fonte: http://www.methodus.com.br/artigo/792/direto-ao-ponto-sem-power-point.html